Em Dona de Mim, Pam (Haonê Thinar) protagonizará um dos momentos mais emocionantes da novela ao abrir seu coração para Samuel (Juan Paiva) e compartilhar uma parte marcante de sua trajetória. A jovem revelará que perdeu a perna direita aos oito anos, após ser diagnosticada com osteossarcoma, um tipo raro de câncer ósseo. A cena, longe de recorrer ao melodrama, mostrará a personagem com uma força admirável, evidenciando como ela transformou a dor da infância em combustível para viver com coragem e autoestima.
Durante a conversa, Pam abordará o assunto com serenidade, demonstrando maturidade e leveza ao relembrar o passado. Na trama das sete da Globo, a personagem deixa claro que não se define pela deficiência, mas sim pela forma como escolheu encarar a vida. O diálogo com Samuel será um ponto alto da história, reforçando o valor da superação e a importância de se reconhecer a beleza nas próprias cicatrizes.
Realidade e ficção se misturam em Dona de Mim
De acordo com André Romano, do Observatório da TV, o impacto emocional da sequência se torna ainda mais profundo por refletir a própria história de vida da atriz Haonê Thinar. Assim como sua personagem, ela enfrentou o osteossarcoma na infância e superou o desafio com determinação e fé. Essa coincidência entre ficção e realidade confere autenticidade à atuação, fazendo com que cada palavra dita em cena soe verdadeira e cheia de sentimento.
Além de comover, a narrativa cumpre um papel essencial ao reforçar a representatividade na televisão. Pam se torna um símbolo de inclusão, mostrando a rotina, os desafios e as conquistas de pessoas com deficiência de forma natural e inspiradora. A abordagem sensível de Dona de Mim convida o público à empatia e abre espaço para reflexões sobre diversidade e aceitação.
Superação de Pam marca novela das 7 da Globo
Com essa história delicada e verdadeira, Dona de Mim reafirma seu compromisso em valorizar personagens humanos, complexos e reais. A jornada de Pam não é apenas uma trama de superação, mas um tributo à coragem de quem transforma dor em força e encontra, na própria história, o poder de inspirar os outros.